quinta-feira, 24 de março de 2011

Diabetes Millitus

A Diabetes Millitus  é uma doença cuja principal característica é o aumento de açúcar no sangue. Ela altera o metabolismo do açúcar, da gordura e da proteínas.
A diabete se manifesta quando o corpo não produz a quantidade essencial de insulina para que o açúcar do corpo se mantenha normal. Existem dois tipos de Diabetes Mellitus, que são:
Tipo I: Apenas 10% dos diabéticos têm a diabete tipo I, esse tipo se manifesta principalmete em crianças e adolescentes. Nela, o pâncreas  do indivíduo produz pouca insulina ou nenhuma, pois as células betas, que são as que produzem a insulina, são destruídas de uma forma irreversível e é necessário receber injeções diárias de insulina. Deve-se controlar a insulina, a alimentação e fazer exercícios.
Tipo II: Também aparece em crianças e jovens, mas é mais comum depois dos 30 anos, em pessoas obesas e pessoas idosas.  Neste tipo o pâncreas continua a produzir a insulina, mas neste caso é o organismo que se torna resistente aos seus efeitos. O tipo II é comum também para quem tem casos na família.
Os sintomas da diabete são:
  • a concentração de açúcar no sangue;
  • aumento de volume urinário;
  • perda de peso ( Tipo I antes do tratamento, já no tipo II não )
  • fome exagerada;
  • visão esfumaçada;
  • sonolências,
  • náuseas;
  • facilidade para ter infecções;
Nas pessoas que tem a diabete tipo I, os sintomas se manifestam rapidamente.
A doença mal cuidada pode trazer muitas complicações, como por exemplo, a diminuição da circulação sanguínea que pode causar alterações no coração (ataque cardíaco), nos olhos (perda da visão), pernas (fraquezas), rins (requer hemodiálise), pele (feridas, úlceras, amputações) e nervos (paralisia), etc.
O tratamento desta doença requer muito cuidado, deve-se controlar o açúcar no sangue principalmente. É necessário muitos exercícios e também dietas de acordo com o tipo e também com o paciente. Em geral os diabéticos não devem comer com muita frequência alimentos doces. As pessoas com diabetes também muitas vezes tem o colesterol alto, porém para abaixá-lo também é necessário controlar o açúcar. Alguns medicamentos também são usados, como a insulina e também hipoglicemiantes orais.
A prevenção ainda não existe, pois pouco se sabe sobre o aparecimento da diabete tipo I. Já nos riscos da diabete tipo II é na alimentação e também nos exercícios físicos.

Referencias:
http://www.manualmerck.net/?id=173
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?127
http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3146&ReturnCatID=1764

Hipertensão Arterial

Hipertensão Arterial, ou “pressão alta” é caracterizada quando há um aumento na pressão arterial. Ao medir a pressão arterial, o que se mede é a força com que o coração bombeia o sangue através dos vasos sangüíneos. A pressão é considerada alta quando medida com um aparelho chamado esfigmomanômetro e também um estetoscópio, e está acima de 140X90 mmHg (milímitros de mercúrio). Esses números são referência para adultos (maiores de 18 anos), após repouso de quinze minutos.
O diagnóstico de hipertensão arterial só é feito após várias visitas ao médico e inúmeras medições em pelo menos dois dias diferentes, que tenham apontado a pressão acima do normal.
A hipertensão arterial pode ter várias causas, algumas vezes os fatores podem ser múltiplos. Porém, na maioria das vezes, as causas não são identificadas.Alguns estudos apontam para causas hereditárias. Esses casos são chamados de Hipertensão Primária.
A hipertensão arterial secundária é assim denominada quando a causa é identificada. Alguns casos de hipertensão arterial secundária podem ser curados quando é eliminado o fator que causou a elevação da pressão. São algumas causas:
  • Problemas nos rins
  • Problemas hormônais
  • Uso de anticoncepcional
  • Uso de corticóides
  • Uso de antiflamatórios
  • Feocromocitoma
  • Alteração relacionada à gravidez
  • Etilismo
Nos casos em que há predisposição a hipertensão, alguns fatores podem contribuir para o surgimento e complicações da doença, como: obesidade, estresse, sedentarismo, excesso de sal na alimentação, etc.
Um grande complicador é o fato de que a maioria das pessoas não apresentam sintomas de hipertensão. É comum serem apontados como sintomas: dor de cabeça, tontura, rosto avermelhado, sangramento do nariz e cansaço. Porém, esses sintomas são freqüentes, inclusive em pessoas com pressão normal.
Somente em casos graves, nos quais a hipertensão arterial não é tratada por um longo período surgem sintomas provocados por danos no cérebro, olhos, coração e rins. São eles: dor de cabeça, visão borrada, náusea, vômito, fadiga e falta de ar.
A hipertensão Arterial aumenta o risco de problemas cardiovasculares como Infarto agudo do miocárdio e de Acidente Vascular do tipo Cerebral. Aumenta também a possibilidade de insuficiência renal e problemas na retina.
Quando a doença é crônica, diz-se tratar-se de Hipertensão Arterial Sistêmica. Para esses casos não há cura. O tratamento busca o controle da pressão arterial através de hábitos saudáveis, atividades físicas e medicação quando necessário. Essas medidas melhoram a qualidade de vida do hipertenso.