quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

30 minutos de exercícios por dia é o suficiente para dormir bem

A atividade física ainda diminui o cansaço e a desatenção durante o dia

Pessoas que se exercitam mais dormem melhor e ficam mais atentas durante o dia, afirma estudo que será publicado na edição de dezembro do periódico Mental Health and Physical Activity. De acordo com a pesquisa, feita na Universidade do Estado de Oregon, nos Estados Unidos, a prática de 150 minutos de atividade física por semana (30 minutos por dia) já é suficiente para que uma pessoa obtenha tais benefícios.

Resultado

Pessoas que praticam pelo menos 150 minutos de atividade física de intensidade moderada a intensa por semana melhoram em 65% a qualidade do sono, têm 65% menos cansaço durante o dia, 68% menos cãibras quando dormem e 45% menos desatenção O estudo analisou 2.600 homens e mulheres com idades entre 18 e 85 anos que passaram pelo Levantamento e Exame de Saúde e Nutrição Nacional (NHANES, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, em 2005 e 2006. Os pesquisadores levaram em conta diversos hábitos dessas pessoas, como prática de exercícios, condições de saúde, se eram fumantes e se dormiam bem.

Aqueles que praticaram 150 minutos semanais de atividades físicas de intensidade moderada a pesada, que é a quantidade de exercício recomendada órgãos de saúde americanos, tiveram uma melhora de 65% na qualidade do sono.

As pessoas que seguiram essas diretrizes também se tornaram 65% menos propensas a sentirem cansaço durante o dia do que aqueles que se exercitaram menos. Além disso, os mais ativos revelaram ter 68% menos cãibras durante o sono e eram 45% mais atentos mesmo quando se sentiam cansados.

"Nós usamos as diretrizes nacionais de atividade física estabelecidas para a saúde cardiovascular, mas acabamos descobrindo que elas também têm um efeito positivo em outras áreas da saúde", diz Brad Cardinal, professor de ciência do exercício da Universidade do Estado de Oregon e um dos autores do estudo.

Para o pesquisador, os resultados devem incentivar a prática de atividade física como uma alternativa aos remédios para melhorar o sono. "Devemos sempre lembrar que o exercício físico oferece uma série de benefícios para a saúde e ainda ajuda a manter uma pessoa alerta", afirma.

"Nossas descobertas demonstram uma ligação entre atividade física e diminuição da sonolência durante o dia e sugere que a prática regular de exercícios pode influenciar positivamente a produtividade de um indivíduo no trabalho ou nos estudos, por exemplo", afirma o principal autor do estudo, Paul Loprinzi.

Conheça a Pesquisa:

Título original: Association between objectively-measured physical activity and sleep, NHANES 2005-2006

Onde foi divulgada: periódico Mental Health and Physical Activity

Quem fez: Paul D. Loprinzi e Bradley J. Cardinal

Instituição: Universidade do Estado de Oregon, Estados Unidos

Dados de amostragem: 2.600 homens e mulheres entre 18 e 85 anos

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/30-minutos-de-exercicios-por-dia-e-o-suficiente-para-dormir-bem-afirma-pesquisa

EDUCAÇÃO FÍSICA DE QUALIDADE VERSUS MERA ATIVIDADE FÍSICA

Por Glenna DeJong, Ph.D., Vice-Presidente de Programas Educacionais, e Lorin Sheppard, Ph.D., Diretora de Currículo e Instrução, Michigan Fitness Foundation




Link do artigo: http://www.cref13.org.br/artigos.html

Para ganhar tempo e saúde, vá de bike

Deixar o carro na garagem e adotar o meio de transporte alternativo é uma maneira inteligente de fugir do caos do trânsito nas grandes cidades e ainda ganhar muito mais saúde e qualidade de vida
Cansado de gastar mais de três horas para percorrer de carro um trajeto de 44 km entre a sua casa e o trabalho, o fotógrafo Danilo Tanaka resolveu apostar numa mudança radical, há cerca de dois meses: vendeu o automóvel e passou a se locomover de bicicleta. Medida bastante ambiciosa se considerarmos que Danilo mora em São Bernardo do Campo, na região do ABC Paulista, e trabalha no bairro da Casa Verde, na Grande São Paulo. Além de tudo, nunca foi atleta. “Sempre usei a bike como hobbie, até chegar à conclusão de que ela era o meio de transporte mais viável para o trajeto que eu faço diariamente. Mas comecei aos poucos e ainda estou na fase de adaptação: vou três vezes por semana de bike e nos outros dois uso o transporte público”, conta. Ele economiza cerca de uma hora por dia quando vai e volta do trabalho sob duas rodas. Danilo é um dos muitos casos de moradores de grandes cidades que optam pela bike para otimizar o tempo. E não por acaso, como explica Rodrigo Langeani [CREF 028274-G/SP], educador físico e bike fitter. “Todos os anos realizamos um desafio chamado de multimodal, que compara o desempenho de vários meios de transporte num mesmo trajeto, incluindo carro, ônibus, helicóptero e bicicleta. Também é considerado o tempo que se levaria a pé entre dois pontos estabelecidos. Nos dois últimos anos a bicicleta foi a vencedora do desafio, conferindo a maior velocidade nos percursos observados, na cidade de São Paulo.” Muito mais qualidade de vida
Mas, se ganhar tempo livre é bom, melhorar a saúde, com a prática esportiva regular, é ainda melhor. “A parte mais positiva da mudança, para mim, foi ganhar disposição para as minhas atividades diárias, para fazer o que eu gosto. Além disso, emagreci oito quilos só nesses dois meses, sem fazer nenhuma mudança na alimentação. Agora eu respiro melhor, tenho mais fôlego e durmo superbem”, garante Danilo.
O educador físico Luiz Antonio Domingues Filho [CREF 002197-G/SP], mestre em performance humana, é quem explica as diferenças que o fotógrafo sentiu na pele. “Ao pedalar durante 30 a 45 minutos, a frequência respiratória aumenta aproximadamente três vezes, em comparação com uma situação de repouso. A quantidade de ar que penetra nos pulmões é 20 vezes maior. Nessa situação, a circulação sanguínea melhora, a frequência cardíaca duplica ou triplica e o oxigênio consumido pelos músculos do corpo também aumenta 10 vezes acima dos níveis de repouso”, diz o especialista. Trocando em miúdos, quem pedala com regularidade beneficia o coração, melhora a respiração, fortalece a musculatura e, claro, pode queimar rapidinho os quilinhos que estão sobrando. Por tabela, doenças como a hipertensão, o diabetes e os distúrbios do sono também acabam passando longe.
Outro dado surpreendente é que os adeptos da bike como meio de transporte usual sofrem menos em decorrência da aspiração de substâncias tóxicas poluentes. Além de poder cortar caminho por vias menos movimentadas e até parques, eles ficam menos tempo parados em congestionamentos.
Fonte:  Viva Saúde

O QUE É EDUCAÇÃO FÍSICA

Link do artigo: http://www.eeferp.usp.br/paginas/docentes/Valdir/O%20que%20e%20Educacao%20Fisica.pdf

               Prof. Dr. Valdir Barbanti
  Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto – USP

7 atitudes improdutivas na academia

Tem gente que passa horas na academia andando lentamente na esteira ou pegando leve nos pesos. Adianta? Especialistas dizem que não
 
Não é falta de ir à academia, nem de dedicação aos exercícios. Mas tem gente que não consegue resultados, por mais que se “esforce” na malhação.

É como “correr atrás do vento”, ou seja, gastar energia e tempo em treinos ineficientes ou com atitudes que não combinam exatamente com a boa forma.

Veja a seguir situações improdutivas na academia e dicas de como tornar o treino melhor, com orientações dos especialistas Everton Conceição, personal trainer da Academia Competition; e Daniel Pucci, professor da Academia Bio Ritmo.

1. Fazer musculação com grandes intervalos entre as séries
A pessoa vai para a academia e segue a planilha “direitinho”. Acontece que, como também não abre mão de fazer “social”, entre uma série e outra ela conversa calmamente com o amigo, com o treinador, bebe água, se olha no espelho... “Para que o treino funcione é importante que se respeite os intervalos entre as séries de musculação. Em média os intervalos são de 30 a 45 segundos”, diz Pucci. “Musculação precisa estar adequada tanto às cargas e números de exercícios quanto a tempo e tipo de recuperação. Como não existe um padrão que se encaixe a todos, é sempre necessário a orientação de um profissional qualificado para não jogar dinheiro e nem tempo fora”, completa Everton.

2. Ficar na esteira por 1h30 na velocidade de 4km/hora
Tem quem se ache o máximo fazendo 1h30 de caminhada. Só que no ritmo de 4km por hora, para conversar com o amigo na esteira ao lado, não dá... “A intensidade do exercício é importante. Não adianta longos períodos na esteira ou em qualquer outro aparelho em baixa intensidade. O importante é usar um parâmetro como indicador da intensidade do esforço. O melhor e mais usado é o frequencímetro, que mede a frequência cardíaca (FC) durante o exercício. O treino deve ser baseado na FC”, sugere o personal trainer da Competition.

3. Fazer musculação e atividade aeróbica quando dá vontade
Às vezes o indivíduo sai para correr às terças e quintas, às vezes faz musculação às quartas. Algumas semanas não faz nada. Em outras, faz tudo, todos os dias... Ou seja, não se tem dia fixo para os exercícios. É difícil ter bons resultados sem uma rotina de treinos, descanso e alimentação, dizem os especialistas. Alguma rotina há que se ter: que seja meia hora de manhã – faça desse o momento sagrado do seu dia para os exercícios.

4. Treinar todos os dias, mesmo exausto
A pessoa leva tão ao pé da letra a necessidade de atividade física que para ela a palavra descanso não existe no dicionário. Mesmo sem dormir direito ou doente, marca presença na academia. “Uma opção para quem não para é procurar atividades que promovam relaxamento, como alongamento e ioga”, diz Everton.

5. Tornar a musculação mais “fácil”
Pegar leve no peso ou exercitar-se na postura errada, não sentindo esforço, é quase como não fazer nada. “Para a musculação realmente funcionar, deve ser respeitado às limitações físicas de cada um, adequar as cargas de cada exercício e aumentar o peso de acordo com as adaptações geradas”, explica o personal da Competition.

6. Não variar o treino
Todo dia, ele faz tudo sempre igual: 10 minutos de esteira, seis séries para membros superiores, seis séries para membros inferiores, sempre nos mesmos equipamentos, com os mesmos pesos... “À medida que a pessoa se adapta às cargas, o treino deixa de gerar melhora e a evolução física tende a estagnar. É importante variar os estímulos de carga, intervalos, métodos e exercícios que trabalhem vários grupos musculares”, diz Everton.

7. Usar roupas inadequadas
Acreditando que suar mais é sinônimo de emagrecer, a pessoa vai para a academia encapotada. Ou vai com uma roupa muito decotada, justa, que pode revelar mais do que deveria, provocando incômodo e mal-estar a ponto de não conseguir realizar o exercício direito. Os professores orientam que a roupa deve ser confortável e favorecer a ventilação, além de proteger do contato direto com aparelhos na musculação para evitar o surgimento de doenças de pele.

Yara Achôa
  
Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/7-atitudes-que-fazem-perder-tempo-na-academia

Barriga 'sarada' depende 80% da alimentação, diz preparador físico

Frequência, intensidade e perseverança nos exercícios também ajudam. Natação, capoeira e dança são opções que malham músculos do abdômen. 
 
Enxugar a barriga e deixá-la chapada, com aspecto de “tanquinho”, é o objetivo de muita gente no verão. Mas alcançar essa meta exige frequência, intensidade e perseverança nos exercícios físicos.

Segundo o preparador José Rubens D’Elia, a alimentação também tem um papel fundamental: “Barriga boa depende 80% da dieta de cada um”, destaca. E a dica do endocrinologista Alfredo Halpern é reduzir o consumo de frituras, gorduras, açúcar e álcool. Passar longe das tentações também ajuda.

Além de esteticamente feia, a gordura abdominal favorece o aparecimento de doenças cardiovasculares. Apesar disso, há uma notícia boa: ela pode ser eliminada com a perda de peso, principalmente se a barriga for dura – daquelas de “chopp”. Nesse caso, os homens levam vantagem.

D’Elia ressaltou ainda que, ao trabalhar a musculatura do abdômen, a pessoa não elimina só a barriga: também melhora a sustentação da coluna e fortalece o assoalho pélvico, importante para prevenir e tratar a incontinência urinária.

 A professora de educação física Zânia Menezes enfatiza o papel dos abdominais nesse processo de “chapar” a barriga. Outra recomendação dela é aprender exercícios com bola, que tornam a atividade ainda mais prazerosa, que e devem ter pelo menos 55 cm de diâmetro.

No pilates, a bola é muito usada e chamada de "fit ball", que é ótima para quem está pensando em perder a barriga, porque ajuda a desempenhar funções específicas da musculatura e ativa regiões “adormecidas”.

E é possível perder a barriga se divertindo, seja na natação, na capoeira ou nas aulas de dança. De acordo com Zânia, os melhores ritmos para endurecer a região do abdômen são: samba, salsa, hip hop, frevo, jazz e zouk – gênero musical originário das Antilhas que mescla passos de lambada, samba, rock e forró, e faz muito sucesso no Norte do país.

Frequência, intensidade e perseverança

Só deve se propor a fazer uma atividade física se tiver frequência. E é importante se programar para aquele compromisso por no mínimo 3 vezes por semana. Essa regularidade é fundamental para um bom resultado.

A intensidade do exercício é outro ponto de destaque. Treinos de pelo menos 30 minutos já têm a intensidade mínima para perder barriga. Além da duração, deve-se prestar atenção no ritmo da atividade. No caso de uma caminhada rápida, não adianta apenas andar: o ideal é trotar e correr.

E esses dois itens só apresentarão resultados se a pessoa for perseverante. Os efeitos positivos do exercício não são imediatos nem caem do céu. Para se conseguir um bom desempenho e enxergar mudanças no corpo, é preciso esperar pelo menos dois meses. A barriga sarada vem com o tempo e, se quiser acelerar os resultados, aumentar a frequência e a intensidade da malhação.  

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/barriga-sarada-depende-80-da-alimentacao-diz-preparador-fisico

Higienização nas academias pode evitar transtornos à saúde

Além de contar com a limpeza feita pela própria academia, os alunos devem ter consciência da importância de certos procedimentos de higiene.
 
O suor tem como função regular a temperatura do corpo. Produzido pelas glândulas sudoríparas, ele é liberado como forma de transferência de energia que sai de dento do organismo para fora. Assim, nos dias mais quentes, ou nos momentos de esforço físico, a transpiração representa a tentativa do próprio corpo de impedir que órgãos internos atinjam uma temperatura que ele não possa suportar.

Indivíduos adultos possuem mais de três milhões de glândulas sudoríparas, capazes de produzir até 12 litros de suor diariamente. Isso faz com que certas partes do corpo necessitem de cuidados especiais na hora da limpeza. Os pés e as regiões genitais, por exemplo, merecem atenção pelo risco de proliferação de microorganismos. Por estarem usualmente cobertas, estas partes costumam ficar quentes e úmidas, condições ideais para a reprodução de fungos e bactérias.

Nas academias, a transpiração representa o esforço feito a cada série de exercícios. O cuidado, portanto, deve ser redobrado, pois por meio do contato com o líquido liberado pelas glândulas sudoríparas, diversas bactérias podem ser transmitidas. É imprescindível a limpeza dos aparelhos e do próprio suor. Para João, coordenador de musculação, além de contar com a limpeza feita pela própria academia, os alunos devem ter consciência da importância de certos procedimentos de higiene. “Os alunos tem à disposição produtos de limpeza para higienizar os aparelhos antes de utilizá-los. O ideal é carregar uma toalhinha na hora da prática de exercícios físicos, a fim de evitar que o suor se espalhe pelos equipamentos que a pessoa utiliza”, destaca.

O incômodo do suor excessivo chega a afastar muitas pessoas das práticas desportivas. No entanto, ao tomar certas medidas, é possível impedir que esse fator afete o cotidiano de quem deseja iniciar algum esporte. O excesso de transpiração pode, ainda, estar vinculado a uma disfunção. Ela é chamada hiperidrose, e atinge cerca de 1% da população. Geralmente, envolve o suor em áreas específicas do corpo, principalmente na palma das mãos, na planta dos pés e nas regiões axilares. “É natural que o nível de transpiração aumente na hora do esforço físico. Não é porque um indivíduo sua mais que os outros quando pratica algum esporte que ele possui hiperidrose. É necessário analisar junto a um especialista se o caso é referente a uma patologia ou não”, explica o coordenador.

A transpiração, mesmo que seja incômoda em diversas situações, jamais representa risco para o funcionamento do organismo. Até nos casos mais graves, como quando há incidência de hiperidrose, é possível combater o problema de forma simples. “Por mais constrangedor que pareça o excesso transpiração, qualquer um pode contorná-lo de modo a não afetar o seu desempenho, tanto no esporte quanto nas demais formas de relações sociais”, conclui Justino.
 
Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/higienizacao-nas-academias-pode-evitar-transtornos-a-saude