segunda-feira, 9 de abril de 2012

Portador da Síndrome de Down não deve ter cuidados excessivos

Os portadores da Síndrome de Down não devem ter cuidados excessivos.

 O alerta é da psicóloga da superinfância, Penélope Xinenes. Segundo ela, a superproteção é prejudicial para o desenvolvimento de qualquer criança, deficiente ou não. "Dependendo da necessidade especial, a criança vai ter algumas limitações físicas, mas os pais nunca devem protegê-los demais. Essa criança vai se desenvolver como as outras, por isso devem ser tratadas normalmente", comentou a psicóloga.

O caso de Lúcio é um exemplo de desenvolvimento bem-sucedido. Lúcio nasceu com síndrome de Down, mas ao longo de seus 14 anos, sempre foi tratado da mesma forma que as outras crianças. Sua mãe, Lurdinha Piantini Danezy, acredita que o desenvolvimento de uma pessoa portadora de necessidades especiais está diretamente ligado ao comportamento da família, que segundo ela, precisa aceitar o diagnóstico e rejeitar o prognóstico.

"O médico me disse que o Lúcio iria demorar para fazer tudo. Andar, falar e etc, mas não aceitei isso e fui atrás de alternativas para o desenvolvimento dele. Desde pequeno o criei para ser independente. E acho que consegui", afirmou.

Lurdinha disse que se sente realizada pelo desenvolvimento de seus filhos. Além de Lúcio, ela é mãe de Pedro, 21 e Joana, 17, que segundo ela, participaram ativamente na educação do irmão. "Sou como toda mãe é. Sou carinhosa, exigente, participativa e amiga. Cobro bastante dos meus filhos, mas tenho um relacionamento de diálogo e confiança com eles", contou Lurdinha.

Graças ao otimismo e ação de sua mãe, Lúcio, tem uma vida normal. Vai para a escola sozinho, cozinha, arruma o quarto e faz bagunça como todo adolescente. O seu diferencial está em sua vocação artística. Atualmente, ele tem suas obras de arte expostas no Espaço Cultural do Superior Tribunal de Justiça. A exposição "O menino que virou arte" ganhou um concurso promovido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em que mais de 50 artistas participavam. As obras ficam expostas até o dia 26 de maio.

Em 2001 Lurdinha escreveu o livro a Cadê a Síndrome de Down que estava aqui? O gato comeu... , em parceria com a pesquisadora e professora da Universidade de Brasília (UnB) Elizabeth Tunes, em que conta como descobriu na prática que seu filho, mesmo com deficiência, podia ser uma criança normal.

"Nunca fui uma mãe superprotetora, pelo contrário, criei todos os meus filhos para o mundo, para serem independentes. O Lúcio começou a andar com um ano e quatro meses, com quatro anos leu sua primeira palavra: pão e hoje está no 7º ano (6ª série)".

Elizabeth acredita que Lurdinha é um exemplo de pessoa. "Há muitas mães que assumem completamente a tarefa de criar o filho, vão a luta e correm atrás de informações. São pessoas que sabem que viver é assumir compromisso", disse a professora, que faz questão de ressaltar que os pais também têm essa atitude.

"Tudo é investimento, não é de uma hora para a outra que se supera um prognóstico ruim, tem que ser a cada dia, com atitudes simples, como levar a criança ao parque, deixá-la livre para pensar e enfrentar os seus próprios desafios", explicou Lurdinha.

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/escola/canais-escola/educacao-fisica-adaptada/7117-portador-da-sindrome-de-down-nao-deve-ter-cuidados-excessivos

Admissão e prontuário (Anotações de enfermagem)

As anotações de enfermagem são todos os registros das informações do paciente, das observações feitas sobre o seu estado de saúde, das prescrições de enfermagem e sua implantação, da evolução de enfermagem e de outros cuidados, entre eles a execução das prescrições médicas. 
 
Pode-se afirmar que é um instrumento valorativo de grande significado na assistência de enfermagem e na sua continuidade, tornando-se, pois, indispensável na aplicação do processo de enfermagem, pois está presente em todas as fases do processo. 

As anotações de enfermagem são o meio utilizado pela enfermagem para informar sobre a assistência prestada e, como conseqüência, uma fonte disponível para avaliação da eficiência e eficácia dessa assistência. Assim, demandam clareza em relação a sua forma e conteúdo, a fim de garantir a compreensão e a legibilidade da informação. 

Tipos de anotações de enfermagem 

São vários tipos de anotações de enfermagem que podem ser registrados no prontuário do paciente. Dentre eles são destacados:
• Gráfico: facilita a visualização de oscilações dos parâmetros vitais do paciente, como temperatura (T), pulso (P), respiração (R) e pressão arterial (PA) ou dos sinais objetivos, tais como: peso, altura, perímetros, pressão venosa central, entre outras;
• Descrição: numérica - são anotados valores de parâmetros mensuráveis.
Podem ser locais específicos para o registro desses valores para facilitar a visualização; narração escrita - registro da forma narrativa daquilo que foi realizado, observado e ou informado pelo paciente ou familiar. É o tipo de anotação mais freqüentemente utilizado em prontuário de paciente.
A anotação de enfermagem, quando cientificamente estruturada, apresenta elementos valiosos para o diagnóstico das necessidades do paciente, da família e da comunidade, facilitando o planejamento de assistência ao paciente e apresentando elementos para o ensino e pesquisa no campo profissional.
No dia-a-dia verificamos que as anotações de enfermagem, de modo geral, não são completas em relação ao cuidado integral que o paciente necessita e recebe, e não satisfazem os requisitos necessários para sua padronização.
Acreditamos que essas falhas ocorram devido à falta de conscientização de seu valor pelo pessoal de enfermagem.
Quanto mais consciência o funcionário tiver sobre a finalidade dos registros de enfermagem, mais ele o fará com riqueza de conteúdo, colaborando assim, efetivamente, para a elaboração de cuidados de enfermagem, individualizados, ao paciente. 

Roteiro para anotação de enfermagem 

Comportamento e observações relativas ao paciente: 

• Nível de consciência;
• Estado emocional;
• Integridade da pele e mucosa;
• Hidratação;
• Aceitação de dieta;
• Manutenção venóclise;
• Movimentação;
• Eliminação;
• Presença de cateteres e drenos.
Cuidados prestados aos pacientes, prescritos ou não pelo enfermeiro:
• Mudança de decúbito;
• Posicionamento no leito ou na poltrona;
• Banho;
• Curativos;
• Retirada de drenos, sondas, cateteres, etc. 

Medidas prescritas pelo médico e prestadas pela enfermagem:

• Repouso;
• Uso de colete/faixas;
• Recusa de medicação ou tratamento. 

Respostas específicas do paciente à terapia e assistência: 

• Alterações do quadro clínico;
• Sinais e sintomas;
• Alterações de sinais vitais;
• Intercorrências com o paciente;
• Providências tomadas;
• Resultados. 

Medidas terapêuticas executadas pelos membros da equipe: 

• Passagem de dispositivo intravenoso (intracath, duplo ou triplo lúmen, etc.);
• Visita médica especializada (avaliações);
• Atendimento do fisioterapeuta, da nutricionista ou psicólogo. 

Orientações educativas: 

• Nutrição;
• Atividade física;
• Uso de medicações. 

Outros fatos relevantes (de qualquer natureza) referidos pelo paciente ou percebidos pelo profissional: 

• Acidentes e intercorrências;
• Recebimento de visitas.
Exemplo de prontuário:

9:00hs- apresenta-se consciente, comunicativo, ictérico, aceitou o desjejum oferecido, tomou banho de aspersão, deambulando, afebril, dispneico, normotenso, taquicardico, mantendo venóclise por scalp em MSE, com bom refluxo, sem sinais flogisticos, abdômen ascistico doloroso à palpação, SVD com débito de 200ml de coloração alaranjada, eliminação intestinal ausente há 1 dia. Refere algia generalizada. Marcela
 
1. Admissão 

É a entrada e permanência do paciente no hospital, por determinado período. Tem por objetivos facilitar a adaptação do paciente ao ambiente hospitalar, proporcionar conforto e segurança.
Na unidade de internação o paciente é recebido por um profissional da unidade e encaminhado ao quarto ou enfermaria. Deve ser recebido com gentileza e cordialidade para aliviar suas apreensões e ansiedades. Geralmente, o paciente está preocupado com a sua saúde.
A primeira impressão recebida é fundamental ao paciente e seus familiares, inspirando-lhes confiança no hospital e na equipe que o atenderá. Se recebido atenciosamente, proporcionará sensação de segurança e bem estar, e deste primeiro contato depende em grande parte a colaboração do paciente ao tratamento.
Procedimentos:
1. Receber o paciente cordialmente, verificando se as fichas estão completas;
2. Acompanhar o paciente ao leito, auxiliando-o a deitar e dando-lhe todo o conforto possível;
3. Apresentá-lo aos demais pacientes do seu quarto;
4. Orientar o paciente em relação à: localização das instalações sanitárias; horários das refeições; modo de usar a campainha; nome do médico e da enfermeira chefe;
5. Explicar o regulamento do hospital quanto à: fumo; horário de repouso; horário de visita;
6. Os pertences do paciente devem ser entregues à família no ato da admissão, se não for possível, colocá-los em um saco e grampear, identificando com um impresso próprio e encaminhar para a sala de pertences; 
7. Preparar o paciente em relação aos exames a que será submetido, a fim de obter sua cooperação;
8. Fornecer roupa do hospital, se a rotina da enfermeira não permitir o uso da própria roupa;
9. Fazer o prontuário do paciente;
10. Verificar temperatura, pressão arterial, pulso e respiração, proceder ao exame físico;
11. Anotar no relatório de enfermagem a admissão;
12. Anotar no Relatório Geral a admissão e o censo diário.
Exemplo de Admissão:
10:00 hs- Admitida nesta unidade vinda de casa acompanhada pela prima para tratamento cirúrgico...
( o resto é como no prontuário)
 
2. Alta 

Alta Hospitalar é o encerramento da assistência prestada ao paciente no hospital. O paciente recebe alta quando seu estado de saúde permitir ou quando está em condições de recuperar-se e continuar o tratamento em casa.
A alta do paciente deve ser assinada pelo médico.
Procedimentos:
1. Certificar-se da alta no prontuário do paciente, que deve estar assinada pelo médico;
2. Verificar no prontuário as medicações ou outros tratamentos a serem feitos antes da saída do paciente;
3. Informar ao paciente sobre a alta, hora e de como será transportado;
4. Entregar ao paciente a receita médica e orientá-lo devidamente;
5. Auxiliar o paciente a vestir-se;
6. Reunir as roupas e objetos pessoais e colocá-los na mala ou sacola;
7. Devolver objetos e medicamentos ao paciente, que foram guardados no hospital;
8. Providenciar cadeira de rodas ou maca para transportar o paciente até o veículo;
9. Transportar o paciente; 
10. Preparar a unidade para receber outro paciente.
 
3. Transferência interna do paciente 

É a transferência do paciente de um setor para o outro, dentro do próprio hospital. Poderá ser transferido quando necessitar de cuidados intensivos, mudança de setor e troca do tipo de acomodação.
Procedimentos:
1. Após confirmação da vaga pela chefia, orientar o paciente;
2. Checar na prescrição toda a medicação que foi administrada e cuidados prestados;
3. Separar medicamentos para encaminhá-los junto com o paciente;
4. Proceder as anotações de enfermagem no plano assistencial;
5. Fazer rol de roupas e pertences do paciente, entregando-os à família ou encaminhando junto ao paciente;
6. Proceder o transporte do paciente, com auxílio;
7. Levar o prontuário completo, medicamentos e pertences;
8. Auxiliar na acomodação do paciente;
9. Retornar ao setor levando a maca ou cadeira de rodas;
10. Preparar a unidade para receber outro paciente.

Fonte:http://www.soenfermagem.net/admissao/

05/05/2010 MOBILIZAÇÃO PELAS 30 HORAS PARA ENFERMAGEM CONTINUA

A luta é permanente. Logo no dia seguinte à mobilização do último dia 13, as entidades parceiras na luta pela aprovação do PL 2.295/2000, que regulamenta a jornada de trabalho dos profissionais da Enfermagem em 30 horas semanais, enviaram ofício solicitando audiência com o presidente da Câmara, deputado Michel Temer, para reforçar o pedido de inclusão imediata da proposta para votação em plenário.

No ofício assinado pelos presidentes da CNTS, FNE, ABEn e COFEN, as entidades ressaltam que a importante mobilização da categoria “representa a esperança do encaminhamento para a inclusão na ordem do dia”. E reafirmam o objetivo de “apresentar elementos de fundamentação, especialmente quanto ao impacto financeiro, seus efeitos sociais e à qualidade dos serviços de saúde dispensados aos brasileiros”.

Você pode colaborar acessando: http://www.portalcofen.gov.br/form/manifesto30h basta clicar no link ou copiar e colar na barra de endereço do seu navegador.

Dessa forma você envia o manifesto para os(as) Deputados(as) Federais.
Outra forma importante é enviar o manifesto aos Líderes de Partido:
Texto para ser enviado aos Líderes de Partido:
Senhor Deputado,
O PL 2295/2000 dispõe sobre a regulamentação da jornada de 30 horas semanais para os trabalhadores da Enfermagem brasileira e foi incluído na pauta pelos Líderes para ser votado em Plenário, após aprovação em todas as comissões permanentes.
A Enfermagem é essencial à organização e funcionamento dos serviços de saúde. E 30 horas semanais não é privilégio pois diz respeito a necessidade de prover um padrão desejável de condições para a prática da Enfermagem no país.
Todos conhecem as características do trabalho da Enfermagem - convívio com dor, sofrimento e doença, turnos ininterruptos, sábados, domingos e feriados - aliadas às más condições de trabalho, muita responsabilidade e pouca valorização têm levado à insatisfação, adoecimento e aumentado a evasão profissional.
Vote favorável às 30 horas. Vamos aprovar o PL 2295/2000.
A Enfermagem vale a Vida.

Atenciosamente,
(coloque seu nome)

Lista e E-mail dos Líderes de Partido:
Copie e envie o texto.
Faça a sua parte!

30 HORAS JÁ

Fonte: http://site.portalcofen.gov.br/node/4982

Exercício físico e cafeína reduzem risco de câncer de pele por exposição ao sol

 
Associação entre exercício físico e cafeína também é capaz de reduzir os níveis de gordura no corpo e prevenir inflamações relacionadas a certos tipos de cânceres ligados à obesidade.

Pesquisadores da Universidade Estadual de Rutgers, nos Estados Unidos, descobriram que combinar cafeína com atividade física pode proteger as pessoas contra o câncer de pele provocado pela exposição ao sol. O estudo da equipe, apresentado no encontro anual da Associação Americana para a Pesquisa do Câncer, em Chicago, ainda sugeriu que essa associação também é capaz de reduzir os níveis de gordura no corpo e prevenir inflamações relacionadas a certos tipos de cânceres ligados à obesidade.

Os autores do estudo analisaram camundongos que foram expostos à radiação ultravioleta e, portanto, tinham alto risco de desenvolver câncer de pele. Eles observaram que os animais que ingeriram doses líquidas de cafeína e correram em uma roda de corrida durante 14 semanas apresentaram um risco 62% menor de ter câncer de pele comparados àqueles que consumiram água e que não se exercitaram. Além disso, mesmo quando esses camundongos desenvolveram a doença, o tamanho de seus tumores foi, em média, 85% menor.

Embora mais reduzidos, os efeitos da cafeína e dos exercícios físicos individualmente também foram positivos. Os pesquisadores descobriram que os camundongos que somente receberam doses de cafeína tiveram 27% menos chances de desenvolver câncer de pele e tumores 61% menores do que os animais que beberam somente água. Por outro lado, o risco de desenvolver esse tipo de câncer foi 35% menor em camundongos que somente se exercitaram em relação aos que não praticaram nenhuma atividade, e o tamanho de seus tumores foi em média 70% menor.

Outros benefícios — A equipe de pesquisadores também observou que a combinação de exercício físico e cafeína reduziu o peso e quadros de inflamação dos animais. Para chegarem a esses resultados, os cientistas deram aos mesmos camundongos, durante duas semanas, uma dieta rica em gordura. Alguns animais também receberam doses de cafeína, outros fizeram atividade física e outros ingeriram o composto e também se exercitaram. Após esse período, foram calculados os níveis de gordura no tecido adiposo dos animais.

Em comparação com camundongos que beberam água e não se exercitaram, aqueles que consumiram cafeína e fizeram atividades físicas tiveram uma redução de 63% nos níveis de gordura nas células. A cafeína individualmente reduziu essa taxa em 30% e os exercícios, isoladamente, em 56%. Além disso, segundo o estudo, a combinação diminuiu em até 92% os quadros de inflamação no organismo, assim como a quantidade de citocina, molécula que age como um mensageiro que desencadeia uma inflamação no corpo.

O coordenador do estudo, Yao-Ping Lu, acredita que esses resultados podem ser extrapolados para humanos, contribuindo para novas abordagens de prevenção e tratamento para determinados tipos de câncer.

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/voce-ef/98-saude-bem-estar/21625-exercicio-fisico-e-cafeina-reduzem-risco-de-cancer-de-pele-por-exposicao-ao-sol